sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

"Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço"

Sabe por que isto acontece?
Não é porque queremos ser assim, mas porque o que pensamos e dizemos é onde devemos chegar como pessoas, mas como ainda não conseguimos chegar ao nosso ideal, acabamos orientando o outro esquecendo de "nos orientar". Mas, de tanto orientar o outro, um dia acabamos modificando os nossos próprios atos e fazendo o que apenas falávamos anteriormente. E ao chegar este dia seremos pessoas melhores e mais coerentes.

domingo, 20 de novembro de 2011

Está difícil o seu relacionamento?

Através de uma ou duas sessões de orientação, você poderá entender o porquê das suas atitudes e das atitudes do seu(sua)  parceiro(a).
Confira!!!! Agende um horário: bethvelardi@hotmail.com

sábado, 19 de novembro de 2011

Os relacionamentos são complexos porém se atentarmos para os vícios nos 7 padrões de atitudes e identificarmos em nossas atitudes conseguiremos melhorar todas as nossas relações.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

PROTOCOLO DE ATITUDES

  
UMA NOVA VISÃO


      Psicomotricidade é uma neurociência que expressa o pensamento através do ato motor harmônico. É a sintonia fina que coordena e organiza as ações gerenciadas pelo cérebro e as manifesta em conhecimento e aprendizado.

      A Profª Drª Gisele Soubiran instalou junto à equipe do Dr. J. Ajuriaguerra, o primeiro serviço de reeducação psicomotora em Paris, criando o Instituto Superior de Reeducação Psicomotora em 1936.

      Segundo o ISPE-GAE-OIPR, a Psicomotricidade subentende uma concepção holística da aprendizagem e da adaptação do ser humano, que tem por finalidade, associar dinamicamente, o ato ao pensamento, o gesto à palavra, o símbolo ao conceito.



COLOCANDO EM PRÁTICA

      O ato ao pensamento: faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço;
      O gesto à palavra: falamos sim com cara de não;
      O símbolo ao conceito: nem tudo o que parece é;



1) O ato ao pensamento

 “Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço”.  É a dicotomia que os indivíduos trazem consigo: pensar correto, mas agir através de “forças que impelem”.  Após muita reflexão sobre alguma atitude que se deseja mudar, pois ela afeta diretamente a si próprio, se diz ter a “certeza” que não se cometerá mais aquele “erro”, mas de repente a fala acontece, e aí  já aconteceu de novo, fora do controle. Algo muito superior à força de vontade de mudar um comportamento é que nos direciona. Após muito ouvir: você ensina uma coisa mas faz outra é que se pode ter consciência do fato em si. A princípio se pensa: “como sou mal interpretada. Após um tempo de reflexão se entende que esta dicotomia existe, admitindo ou não, e que é um dos pontos primordiais da comunicação. Quem fala tem certeza do que disse e tem certeza de que o outro interpretou errado. E assim, se vive na torre de Babel...


  2)  O gesto à palavra

É dito um “sim” com uma cara de não ou de talvez, o outro percebe, questiona e o indivíduo continua a afirmar a premissa inicial.
Segundo Weil (1986), ao se cruzar os braços e ou as pernas as pessoas se  fecham para um relacionamento, mas se questionados afirmarão sem pestanejar que querem se relacionar. Existe uma dicotomia também entre o não verbal e o verbal. Afirma-se querer que determinada situação acontecesse, porém com os gestos se diz o contrário.
A questão principal é que nem mesmo  se sabe o que as pessoas são ou quem elas são.

  3) O símbolo ao conceito

“Nem tudo o que parece é”, nem sempre o conceito que se tem em mente é o mesmo  que o outro quis dizer, pois os conceitos que existem estão apoiados nos símbolos que por sua vez  são arquétipos, segundo Yung (2011), ou ideias, segundo a Teoria das Formas de  Platão (2006).
Segundo Platão (2006) em sua Teoria das Ideias diz que existem 2 tipos de realidade: a inteligível e a sensível. A primeira é a realidade imutável, igual a si mesma. A segunda são todas as coisas que afetam os sentidos, são realidades dependentes, mutáveis e são imagens da realidade inteligível.
Se Platão (2006)  desenvolveu a Teoria das Formas ou Teoria das Ideias  foi  porque  provavelmente ele descobriu que havia um grande espaço entre aquilo que realmente é daquilo que pensamos ver.  Partindo deste princípio e utilizando o princípio da analogia, pode-se dizer que o mesmo se dá em relação a todos: existe uma imagem perfeita do ser humano , e por isso uma grande e séria dificuldade em se ver quem realmente é, e como consequência disto, os males entendidos na comunicação em geral.
Para associar o símbolo ao conceito  através da psicomotricidade, devemos entender que os símbolos existem, independente da nossa vontade e de nosso conhecimento, e que os conceitos que nos vem a mente fazem parte do mundo das ideias. Exemplos:
1) Ao ver um desenho de garfos cruzados numa placa na estrada, logo se entende que é um restaurante, pois o desenho representa tanto um ícone quanto um símbolo, segundo a teoria de Pierce (2010).
Os indivíduos imaginam este restaurante em sua perfeição, e ao adentrarem nem sempre a imagem, o cheiro estarão de acordo com as expectativas.
E a decepção acontece ao entrar em conexão com a realidade.
2) Ao lembrar-se das mães, o que  vem primeiro a mente, é o conceito que se tem da mãe perfeita. Ao entrar em contato com a mãe de carne e osso, geralmente acontece a decepção, pois ela não se comportou conforme existia na mente.
3) Ao se ouvir ou  ler a palavra casamento se é remetido aos contos de fada, que sempre tem um final feliz. E quando se casa, a história não acontece como se previu, e sim como ela pode ser. Ambos têm em mente a Ideia perfeita de um casamento, e logo que entram em contato com a realidade, se deparam com outra  história, com erros e defeitos do outro, mas os indivíduos não veem os próprios, pois tem em mente o mundo das ideias.
Segundo Jung (2011) em sua Teoria dos Arquétipos diz que existem estas referências do Inconsciente coletivo, claro que é acessado e portanto se age sem ter consciência de como ocorre nas mentes.
Portanto se conclui que ao se tentar associar o símbolo ao conceito deve-se primeiramente  conscientizar que existe este padrão perfeito somente no mundo das ideias de Platão (2006),  mas que na realidade cotidiana estas pessoas ou objetos perfeitos não existem, pois os indivíduos são somente o reflexo da sombra deles, e como não existem pessoas perfeitas deve-se ter paciência ao lidar com o outro, observando-o, certificando-se sempre o que o outro “quis” dizer, para poder minimizar os conflitos gerados pela comunicação.

A educação psicomotora educa para a vida. Nela se observa o indivíduo como um todo, analisando o seu comportamento inserido em seu próprio contexto, tentando eliminar e minimizar todo e qualquer julgamento antecipado pelo próprio diagnóstico.
A educação psicomotora é a educação do futuro, pois através dela será minimizado qualquer problema, que nos dias de hoje ainda existem aos montes: as dificuldades de aprendizagem. Lá num futuro próximo não será preciso mais de espaços para a inclusão, pois o próprio espaço para a inclusão já é uma exclusão.     
Todos são diferentes, todos vem de berços diferentes, mas pertencentes a mesma raça: humana, portanto e apesar desta premissa,  cada um traz traços genéticos semelhantes, mas não iguais, o que não possibilita uma educação em massa.
E, para que este futuro próximo aconteça, os professores, profissionais, pais, qualquer pessoa poderá ser certificado pelo Protocolo de Atitudes criado pelo pesquisador, apresentado abaixo.


OS PADRÕES DE  ATITUDES
REGISTRO FBN Nº 539.284

As 7 atitudes que não devemos usar:

1.    Ameaça
2.    Chantagem
3.    Comparação
4.    Desconfiança
5.    Humilhação
6.    Manipulação
7.    Mentira

1.    Ameaça

Segundo definição do HOUAISS (2010, p. 41) : início de algo negativo , que não chega a consumar-se.

1° Padrão: A ameaça existe quando a pessoa tem medo de não ser obedecido.

a) pai x filho
b) professor x aluno
c) marido X mulher
d) chefe x subalterno

1° Padrão de atitude antiga


a)  Um pai que mantém a casa financeiramente e que “tem certeza” de que sabe    mais do que o filho, após já ter passado por tantos dissabores justifica as ameaças pelo bem do filho. Ele realmente tem mais conhecimento que o filho pela vivência que já teve e a justificativa que é pelo bem do filho é verdadeira.
b) Um professor que “tem certeza” de que sabe mais que o aluno, e é óbvio que ele sabe, mas que não pode mais reiterar sua posição somente de ensinante.
c) Um parceiro(a) que por suas atitudes egóicas deseja somente súditos e não companheiros(as)
d) Um chefe que também acredita saber mais que o subalterno, desprezando o conhecimento que ele pode ter mais sobre a vida comum.

1° Padrão de atitude nova

Embora tenham papeis diferentes, eles tem algo em comum:  acreditam que sabem mais que todos, e realmente até podem saber pelas experiências vividas, e quando o papel desempenhado é o de pai, a justificativa (plausível) é de que seu filho não sofra por aquele motivo (não importa o qual);  ele não deve se valer da autoridade para impor sua vontade,  mas sim dialogar  explicando os porquês, e caberá a eles a decisão. Este é um padrão novo: ensinante e aprendente.

Comentário: A maioria das vezes os pais, professores, parceiros ou chefes não admitem a exposição da vida pessoal, pois o modelo apreendido antigamente foi diferente: “Manda quem pode, e obedece quem tem juízo”.
Neste padrão antigo as pessoas não admitem qualquer tipo de crítica, e se eles se abre para o diálogo, podem ouvir o que eles não admitem. Esta é uma postura antiga e gasta, pois eles só admitem a postura de ensinantes. Nem sempre será fácil identificar a ameaça, pois às vezes ela é velada, mascarada, pois está disfarçada pela frase: “Mas é para o seu bem”.
Uma pessoa que é educada sob este padrão usará do mesmo padrão em qualquer papel que desempenhe.

2.    Chantagem

Segundo definição do HOUAISS (2010, p. 159): pressão sobre alguém para obter dinheiro ou vantagem.

2° Padrão: Quando a ameaça não funciona porque as pessoas envolvidas não se amedrontam mais, um segundo estágio seria a chantagem, é claro que sob o disfarce da troca.

a) pai x filho
b) professor x aluno
c) marido X mulher
d) chefe x subalterno

2° Padrão de atitude antiga

a) “Se você não passar de ano (como eu quero), não vai ter aquilo (que o outro deseja): pode ser uma viagem, um presente... Mais uma vez a imposição está implícita, e se desmascarado (mas isto é chantagem), a pessoa justificará dizendo: “mas o mundo é assim, existe na base de trocas”, o que não deixa de ser um bom argumento, ou neste caso específico o bom argumento é o dever de passar de ano.
b) O professor não fará chantagem explícita, mas poderá agir no subliminar: com aquele aluno eu simpatizo, ele é educado comigo, então eu o prefiro: posso aumentar a média. E tudo isto fica no pré-consciente, escondido de nós mesmos, pois se soubéssemos, o Superego não permitiria.
c) Entre o casal a chantagem adquire uma embalagem de concessão. A fala de um dos parceiros: “Eu sempre faço o que você me pede, você poderia fazer isto (que eu quero) ao menos 1 vez?
d) A chantagem no trabalho é mais velada ainda. Os profissionais estão sempre fazendo o que o “chefe” quer, pois o medo de perder o emprego é grande.

2° Padrão de Atitude Nova

O que existe em comum entre todos os papéis desempenhados é o medo. Medo de não ganhar o que deseja, medo de não conseguir cumprir com os compromissos assumidos, principalmente se a pessoa tiver a renda  principal.
Em todos os papéis, a postura nova deveria ser a de não contar com o outro para satisfazer os seus próprios desejos.

Comentário: A questão de chantagear o outro,  devemos trazer do inconsciente coletivo, segundo Jung, dos reis, dos fazendeiros. Quem disse que nós precisamos de alguém para satisfazer os nossos desejos? Nós, como seres adultos, eu diria, de nada adianta sermos adultos na idade, e infantis no comportamento. Este comportamento de chantagear o outro é muito infantil, pois como gostaríamos de sermos satisfeitos em nossos desejos e “sabemos” que não seremos, pois o mundo não está à nossa disposição, então usamos do método “chantagem”, e na maioria das vezes conseguimos, pois sempre sabemos os pontos fracos do outro, e mesmo que não seja de nosso convívio, sabemos do ponto fraco do outro: exemplo -  quem não tem medo de deixar de pagar as contas? 

3.    Comparação

Segundo definição do HOUAISS (2010, p. 180): ato ou efeito de comparar, confronto

3° Padrão: As comparações tem a finalidade de exacerbar seu conceito pessoal e rebaixar a importância dos demais
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a) pai x filho
b) professor x aluno
c) marido X mulher
d) chefe x subalterno

3° Padrão de atitude antiga

a) Os pais acreditam que se fizerem comparação entre pessoas, tendo grau de parentesco ou não estarão fazendo um benefício para seu filho, pois estarão estimulando o seu filho a ser melhor do que o outro. A intenção de todos os nossos atos sempre é boa, ou melhor, a justificativa que temos é perfeita, pois aprendemos assim.
b) O professor em sala de aula tem a mesma atitude dos pais.
 c) Entre o casal a comparação rebaixa o outro drasticamente. Às vezes até se cria um círculo de retroalimentação. Exemplo: O parceiro diz: aquele sem mim, não é nada.
d) E no trabalho temos as duas posições. A primeira do chefe que quer mesmo que exista a competição entre os membros de uma equipe; e a segunda posição é a do chefe que quer autopromoção.

3° Padrão de Atitudes Nova

Não precisamos desmerecer alguma pessoa para vendermos o nosso peixe, mas é assim que acontece. O padrão novo não traz ansiedade, angústia, pânico, três elementos que estão ao nosso redor.

Comentário: As situações no padrão antigo trazem muitos males entendidos e estimulam muito a não cooperatividade. Vemos estas situações constantemente na área de vendas: onde o melhor vence!!! E é somente através da cooperação que alcançaremos a autonomia.

4.    Desconfiança

Segundo definição do HOUAISS (2010, p. 237): supor, julgar

4° Padrão: Julgamos o outro, por termos medo de saber quem nós somos.

a) pai x filho
b) professor x aluno
c) marido X mulher
d) chefe x subalterno

4° Padrão de atitude antiga

a) Os pais que não possuem autoconfiança, não poderão passar para seus filhos. E, portanto como não conseguiram ser quem eles gostariam de ser, os filhos são sua esperança de conseguirem concretizar seus sonhos. Só que eles esquecem que seus filhos, apesar de nascerem totalmente dependentes, se tornam independentes a partir dos 6 anos, hoje eu arriscaria numa hipótese: algumas crianças já são independentes mentalmente a partir dos 3 anos. Elas já sabem a profissão que terão.
b) O professor em sala de aula traz toda carga de sua própria vida, portanto ele não é capaz de fazer diferente com seus alunos, pois ele não sabe muitas vezes que ela representa um papel, o pensamento do professor: “ ele é educado comigo, então eu o privilegio, mas sem ter a intenção de fazê-lo
E tudo isto fica no pré-consciente, escondido de nós mesmos, pois se soubéssemos, o Superego não permitiria.
c) A desconfiança entre o casal é principalmente a traição, a falta de lealdade, e o que ouvimos sempre é: Eu não permito que você se relacione com outras pessoas que não sejam do mesmo sexo. A desconfiança gera o ciúme que gera a posse e o ciclo não termina.
d) A desconfiança no trabalho é muito comum, pois sempre “sentimos” que alguém quer nos puxar o tapete, então já consideramos os outros colegas inimigos prováveis.
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4° Padrão de Atitudes Nova

Autoconfiança, padrão novo que poucos conhecem, pois para adquiri-la  precisamos de pais no caminho da autonomia, se não tivermos, precisaremos de professores à caminho da autonomia, e se não tivermos, e mesmo assim, não desistirmos de um sonho, algum orientador encontraremos em nosso caminho para que sejamos validados em nossa jornada.

Comentário: A desconfiança do outro existe, pois não somos seres autoconfiantes. A autoconfiança é a única capaz de conceder paz, e se tivermos paz, obteremos prosperidade, pois quando acalmamos a nossa mente podemos analisar os fatos com maior clareza. Mas o próprio mundo através da cobrança daqueles que não possuem autoconfiança a todo instante nos tiram da paz. Precisamos então nos fortalecer para não cairmos a cada 60 metros, pois como não somos capazes de ver por mais de 60 metros, não acreditamos que exista um caminho contínuo para que os nossos ideais se realizem. Então fica mais fácil acreditar no outro que conta sua experiência malfadada.
Todos os padrões estão interligados, pois a desconfiança entre um casal é o que vemos à nossa volta, e isto acontece porque ambos não são autoconfiantes, sempre tendo o medo como pano de fundo das situações.

5.    Humilhação

Segundo definição do HOUAISS (2010, p. 412):  rebaixamento moral

5° Padrão: O rebaixamento moral existe para encobrir muitas vezes as suas fraquezas e a falta de confiança.

a) pai x filho
b) professor x aluno
c) marido X mulher
d) chefe x subalterno

5° Padrão de atitude antiga

a) Os pais não humilham seus filhos enquanto pequenos, mas a partir do momento que a criança coloca sua opinião, ou demonstra através de atitudes, sendo “diferente” do normal, aí o rebaixamento moral acontece, pois ainda não aprendemos que não é rebaixando o outro que estaremos nos colocando em evidência.
b) A humilhação em sala de aula fica mais por conta dos colegas, mas que algumas vezes ainda que não com a intenção de fazê-lo, o professor pode desmerecer um aluno em favor do outro.
c) Entre um casal a humilhação acontece pela mesmo motivo da alínea (a). Vou desmerecer o outro para me sentir melhor
d) No trabalho também acontece o mesmo que da alínea (a).

5° Padrão de Atitude Nova

Ao tomarmos uma postura nova sem olhar para o vizinho e dirigirmos somente a nossa própria vida, que é “apenas” isto que devemos fazer, a humilhação acaba, pois aqueles que humilham são os mais fracos, dependentes e omissos.

Comentário: O confinamento no qual crescemos nos endurece, engessando as possibilidades de mudar de paradigmas, pois para isto é necessário muitas horas de reflexão, e não fomos orientados para este fim. Sorte de alguns somente!!

6.    Manipulação

Segundo definição do HOUAISS (2010, p. 501): influenciar para seguir comportamento e interesses que não os próprios

6° Padrão: Existem 2 tipos de manipulação: a primeira é aquela sutil – que não falamos diretamente e a segunda se mistura com a mentira – quero conseguir algo e falo de uma forma que o outro não perceba, usando geralmente das fraquezas alheias.

6° Padrão de atitude antiga

Na forma atual, a manipulação utiliza de todos os artifícios que puder. Aliás, o manipulador é altamente perspicaz. Ele é muito inteligente, pois ele tem que criar artimanhas para que consiga o que quer.
Entre casais, irmãos, e amigos a manipulação é mais presente. Onde existir interesse para conseguir algo ali estará a manipulação.
Pessoas manipuladoras não tem autoconfianças, acreditam no poder que os outros tem de satisfazer seus desejos, porque se depender deles mesmos talvez não consigam o que tanto almejam.
O manipulador é muito inseguro, pois ele não acredita que pelos próprios predicados conseguiria atrair o que deseja. Estas pessoas não tem a menor noção da Lei da Ação e Reação e Lei da Atração.
Os manipuladores podem se dar bem na hora, mas depois o que acontecerá nos bastidores, só a própria pessoa saberá.

6° Padrão de Atitudes Nova

Autoconfiança é a palavra. E para sermos autoconfiantes é necessário entrar em contato com quem você é, quais as suas limitações, quais os seus desejos e suas metas, seus ideais mais elevados. É um caminho para a autonomia.

7.    Mentira

Segundo definição do HOUAISS (2010, p. 515): afirmação de algo não verdadeiro para enganar ou iludir alguém

7° Padrão: A mentira existe quando a pessoa tem medo de fazer o que quer.

7° Padrão de atitude antiga

a) Os pais mentem para poderem fazer o que precisam. Precisam trabalhar, precisam se divertir, precisam continuar a serem pessoas, e não somente pais. Pai é mais um papel na vida de alguém.
b) A  mentira em sala de aula seria mais por parte dos alunos, entre eles, do que por parte do professor, a vida dele pessoal não está em jogo.
c) Entre um casal a mentira acontece em larga escala. Os casamentos antigos tinham um pacto invisível: você será eternamente dependente de mim e vice-versa. O homem não faz este pacto, mas exige da mulher. A mulher diz que aceita este papel, mas como tudo tem limite e a liberdade grita internamente, a mentira acontece.
d) No trabalho a mentira é usada para “se dar bem”, para levar vantagem sobre o colega, ou então para poder fazer o que precisa fazer e não tem horário para fazê-lo.
Existem empresas que já entendem que o funcionário não é somente um escravo, mas existem outras que ainda exigem escravidão

7° Padrão de Atitudes Nova

 A mente “mente”. Somos enganados por nós mesmos pelas justificativas que nos damos. Até conseguirmos lapidar este ser, que somos nós, pessoa tem tanto medo de perder ou de não ser aceita, que ela sempre está mentindo, pois acredita que se disser a verdade ninguém a aceitará.

Comentário: A mudança do hábito de mentir deverá ser trocada por coisas que a pessoa realmente quer e gosta de ser, ou seja, ela deve assumir quem de verdade é, e não fazer o jogo de que eu tenho que ser assim pois a vida impôs.
Assumir responsabilidade do seu próprio ser. Comprometer-se consigo próprio.
Quando alcançarmos estas duas qualidades saberemos que estamos no caminho da autonomia, bem próximos do sucesso.


 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Finalizando todo este processo e percebendo que todos os 7 padrões em algum momento se cruzam, existindo assim uma interdependência de um ciclo vicioso e pernicioso, o que me vem à tona é um livro: “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley, uma ficção científica que se tornou realidade, que foi escrito originalmente em 1932.
Os padrões antigos devem ser extintos e o serão na medida em que o ser humano evolua. A intenção de fazer o protocolo foi a de acelerar este processo evolutivo, assim como as vacinas são descobertas e uma doença é erradicada pela vacinação em massa.
Se formos nos conscientizando dos porquês que agimos desta forma e não de outra, e através da “necessidade” de seguirmos um protocolo, veremos o quanto de recorrência infantil temos, mas não de uma forma amarga e vingativa, mas com um olhar de gratidão por entendermos como nós “funcionamos” e como nossos pais “funcionaram”. E assim, poderemos terminar um ciclo apodrecido e gasto gerando pais conscientes.